Essa montanha-russa de desenvolvimento, descobertas e, claro, as famosas birras. Entre as fases mais marcantes dessa viagem, destaca-se a crise dos 2 anos, ou como é conhecida em inglês, o “terrible two”. E, meus caros pais, preparar-se para essa fase é mais importante do que escolher o brinquedo da moda no mercado.
Índice
- A Realidade do “Terrible Two”
- Técnicas e Dicas: Navegando a Crise dos 2 Anos
- Comportamento x Desenvolvimento: Lidando com “Terrible Two” com Estratégias Eficazes
- Como Gerenciar a Teimosia e as Birras Nesta Idade
- Olhando para o Futuro: Além dos “Terríveis Dois”
- FAQs sobre a Crise dos 2 Anos
- O que é a “crise dos 2 anos”?
- A crise dos 2 anos é um mito?
- Quanto Tempo Dura a “Crise dos Dois Anos”?
- Como identificar a crise dos 2 anos?
- Por que uma criança de 2 anos chora tanto?
- Como lidar com a teimosia dos 2 anos?
- O que acontece na fase dos 2 anos?
- É normal uma criança de 2 anos chorar muito?
- Como é o salto dos 2 anos?
- É normal uma criança de 2 anos ser muito nervosa?
- O que fazer para acalmar uma criança de 2 anos?
- Como saber se é birra ou transtorno?
- Quando acaba o “terrible two”?
- O que fazer quando a criança chora por tudo?
- Conclusão: O “Terrible Two” Não é o Fim do Mundo
A Realidade do “Terrible Two”
Imagine um dia qualquer na sua casa. Seu pequeno tesouro, que até outro dia batia palminhas e distribuía sorrisos, de repente, parece ter adotado a birra como forma de arte. Não, você não está sozinho nessa!
A “crise dos 2 anos” é um marco quase tão certo na vida dos pais quanto a adolescência dos filhos. Mas por que acontece essa transformação? Ora, seus pequenos estão apenas começando a explorar sua vontade própria, e o mundo – até então uma coleção de experiências novas e emocionantes – agora é um campo de batalha onde “não” é a palavra de ordem, e o chão, muitas vezes, o palco de performances dramáticas.
Antes de explorarmos a fundo a crise dos 2 anos, vamos equipá-lo com estratégias e dicas para conduzir seu filho por esta fase tumultuada com amor e determinação.
Empatia Primeiro: Tente ver o mundo pelos olhos do seu filho. Reconheça e valide seus sentimentos, ajudando-os a sentir-se ouvidos e compreendidos. É crucial para bebês nesta idade.
Comunicação em Dois Sentidos: Ensine palavras simples para ajudar seu filho a comunicar suas necessidades e sentimentos, aliviando as frustrações de ambos os lados.
Rotinas Confiáveis: Estabeleça uma rotina diária que forneça previsibilidade e segurança, elementos chave para a estabilidade emocional da criança.
Escolhas Controladas: Dê ao seu filho a oportunidade de escolher entre opções seguras e apropriadas. Por exemplo, pergunte: ‘Você quer brincar com blocos ou ler um livro agora?’
Distrações Estratégicas: Quando sentir que uma birra pode estar a caminho, tente redirecionar a atenção da criança para uma nova atividade ou brinquedo.
Tempo de Qualidade: Separe momentos do dia para dar atenção exclusiva ao seu filho, fortalecendo o vínculo e diminuindo comportamentos que buscam atenção.
Reforço Positivo: Celebre as ações positivas com entusiasmo. Crianças são motivadas pelo reconhecimento e tendem a repetir comportamentos que são reforçados positivamente.
Ensine Pelo Exemplo: Use suas próprias reações para ensinar como lidar com frustrações e raiva de maneira saudável. As crianças aprendem imitando os adultos à sua volta.
Ambiente Seguro para Exploração: Crie um espaço onde seu filho possa explorar e aprender de forma segura, reduzindo a necessidade constante de dizer ‘não’.
Auto-cuidado para os Pais: Cuide de sua própria saúde mental e física. Pais que praticam o auto-cuidado conseguem responder aos desafios com mais calma e clareza.
Comportamento x Desenvolvimento: Lidando com “Terrible Two” com Estratégias Eficazes


O choro e os gritos parecem fazer parte da rotina quando você tem um pequeno de dois anos em casa. Não é só você que passa por isso. Nessa fase de desenvolvimento, é natural que a criança teste limites e explore sua capacidade de influenciar o ambiente ao seu redor, especialmente ao lidar com frustrações.
Entendendo as Lágrimas: Empatia e Estrutura no Dia a Dia
Quando seu filho ou filha cai em prantos por algo que parece trivial, é essencial abordar a situação com empatia. Reconhecer e validar os sentimentos da criança é o primeiro passo, mas é crucial que isso seja acompanhado pela consistência e clareza nas regras e expectativas.
Dica de ouro:
Use uma comunicação simples e firme. Por exemplo, se a criança está chorando porque não quer guardar os brinquedos, reconheça sua frustração (“Vejo que você está chateado”), mas seja claro quanto ao que se espera (“Agora é hora de guardar os brinquedos”).
Fomentando a Autonomia: Técnicas para a Independência
À medida que a criança começa a reivindicar sua independência, os pais precisam equilibrar a oferta de escolhas com a orientação necessária. Esta é a “adolescência do bebê”, onde a paciência se torna um recurso precioso.
Técnica de respiração:
Quando sentir que a paciência está por um fio, pratique a técnica de respiração profunda com seu filho. Ensine-o a inspirar lentamente pelo nariz e expirar pela boca. Isso pode ser uma ferramenta útil tanto para acalmar a criança quanto para os pais.
Como Gerenciar a Teimosia e as Birras Nesta Idade


Diante da Teimosia: Entendimento e Opções Controladas
Compreenda que a teimosia é um sinal de crescente autoconsciência. A criança está aprendendo a se afirmar e isso é saudável, embora desafiador para os pais.
Opções estratégicas:
Ao invés de perguntas abertas que podem sobrecarregar a criança (“O que você quer vestir?”), dê escolhas limitadas (“Você quer a camiseta azul ou a vermelha?”). Isso lhe dá a sensação de autonomia dentro dos limites que você estabelece.
Gestão de Birras Públicas: Prevenção e Ignorar Estratégico
Planejamento é essencial:
Tenha sempre um “kit anti-birra” com itens que possam distrair e acalmar a criança. Lanches saudáveis, pequenos brinquedos, ou até um livro de imagens podem fazer maravilhas.
Ignorar com sabedoria:
Se a birra ocorrer em um local seguro e controlado, às vezes a melhor resposta é não dar a atenção que a criança busca com o comportamento. Com segurança, deixe claro que você está disponível quando ela estiver pronta para se comportar de maneira adequada.
Olhando para o Futuro: Além dos “Terríveis Dois”
A Transição para a Calmaria
Observando as mudanças:
Gradualmente, as explosões emocionais dão espaço para diálogos mais construtivos. Celebre os momentos em que seu filho expressa seus sentimentos com palavras ao invés de lágrimas ou gritos.
Antecipação positiva:
Encare o fim do ‘terrible two’ não só como um alívio, mas como a oportunidade perfeita para incentivar novos horizontes de desenvolvimento, como a coordenação e o equilíbrio, introduzindo seu filho ao prazeroso mundo das bicicletas infantis.
FAQs sobre a Crise dos 2 Anos


O que é a “crise dos 2 anos”?
É a fase do desenvolvimento infantil onde as crianças começam a testar limites e expressar seus desejos com mais intensidade.
A crise dos 2 anos é um mito?
De jeito nenhum! Pergunte a qualquer mãe ou pai que já passou por isso. A “crise dos 2 anos” é tão real quanto o cansaço no final do dia.
Quanto Tempo Dura a “Crise dos Dois Anos”?
Início e fim incertos: Começa por volta dos 18 meses e pode ir até os 3 anos, variando de criança para criança.
Não é uma ciência exata: Algumas crianças podem ter períodos mais curtos de crises, enquanto outras parecem fazer disso um estilo de vida.
Como identificar a crise dos 2 anos?
Identifica-se a crise dos 2 anos por mudanças marcantes no comportamento da criança, como maior insistência em fazer as coisas por conta própria, oposição frequente aos pedidos dos pais, e acessos de raiva quando frustada.
Por que uma criança de 2 anos chora tanto?
Nessa idade, chorar é frequentemente um meio de expressar emoções fortes que a criança ainda não sabe comunicar de outra maneira. Pode ser resultado de frustração, cansaço, fome, ou a necessidade de atenção.
Como lidar com a teimosia dos 2 anos?
Lidar com a teimosia envolve oferecer à criança opções limitadas, mantendo a calma, e, quando necessário, redirecionando a atenção da criança para outras atividades para minimizar confrontos.
O que acontece na fase dos 2 anos?
A fase dos 2 anos é marcada por um rápido desenvolvimento cognitivo e emocional, onde a criança começa a explorar sua autonomia, desenvolve habilidades de linguagem, e começa a entender conceitos de causa e efeito.
É normal uma criança de 2 anos chorar muito?
Sim, é normal, principalmente porque as crianças dessa idade ainda estão desenvolvendo habilidades emocionais e de comunicação.
Como é o salto dos 2 anos?
O salto dos 2 anos refere-se a um avanço no desenvolvimento cognitivo, linguístico e motor. A criança torna-se mais consciente de si e do seu ambiente, o que pode levar a desafios comportamentais.
É normal uma criança de 2 anos ser muito nervosa?
Embora possa ser uma fase normal relacionada à frustração e ao aprendizado de como lidar com as emoções, um nervosismo excessivo pode também ser um sinal de que a criança está sob estresse ou que há outros fatores em jogo que merecem atenção.
O que fazer para acalmar uma criança de 2 anos?
Estratégias incluem manter a calma, criar um ambiente tranquilo, oferecer conforto e segurança, e redirecionar a atenção da criança para atividades calmantes ou interessantes.
Como saber se é birra ou transtorno?
Birras são normais e parte do desenvolvimento, mas se são excessivamente frequentes, intensas, e acompanhadas por outros sinais de alerta, como problemas de sono ou alimentação, pode ser hora de consultar um especialista.
Quando acaba o “terrible two”?
Embora geralmente se acalme por volta dos 3 anos, cada criança é única e algumas podem continuar apresentando comportamentos típicos da fase até um pouco mais tarde.
O que fazer quando a criança chora por tudo?
Reconhecer e validar os sentimentos da criança é importante, bem como investigar causas subjacentes como cansaço ou fome. Manter uma rotina consistente e praticar técnicas de relaxamento pode ajudar.
Conclusão: O “Terrible Two” Não é o Fim do Mundo


Pais, respirem aliviados. A “crise dos 2 anos” passa, e com ela, vem uma criança mais independente, comunicativa e, quem sabe, um pouquinho mais compreensiva com as vontades dos outros. Até lá, siga as dicas, mantenha o carinho e a firmeza, e lembre-se de que, depois da tempestade, sempre vem a calma.
E no final do dia, quando seu pequeno adormecer com um anjinho, você vai saber que tudo valeu a pena.
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